segunda-feira, 26 de maio de 2014

AS INCRÍVEIS RELAÇÕES DO GRUPO SARNEY COM QUEM JÁ ESTÁ OU AINDA VAI PRA CADEIA

Do Blog do JM Cunha Santos

Parece que todo mundo que está, acabou de sair ou pode ir para a cadeia neste país tem algum tipo de comprometimento financeiro com gente do grupo Sarney.
 
 
 2014. Maranhão. O ministro Edison Lobão, das Minas e Energias, um dos mais antigos membros do grupo liderado pelo senador José Sarney, é denunciado na revista Época por envolvimento com o diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa. Paulo está preso acusado de corrupção e já começa a dar sinais de desespero. Mas sairá para responder em liberdade em poucos dias.
 
2014. Maranhão. Um doleiro acusado de fazer parte de uma quadrilha que garfou R$ 10 bilhões dos cofres públicos é preso na capital, São Luís. As acusações, dentre outras, são de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O jornal “O Globo” denuncia a participação do doleiro no estranho pagamento de mais de 100 milhões de reais em precatórios a uma empresa a quem o Estado do Maranhão continuaria devendo o que acabava de pagar. A governadora Roseana Sarney vem a público dizer que o Estado lucrou com a negociata. Mas as contas apontam um rombo de R$ 200 milhões nos cofres do Estado.
 
2014. Maranhão. O ministro Lobão surge em outra reportagem de Época, desta vez por envolvimento com os operadores financeiros Frabízio Neves e Alexandre Predtechensky, o Russo, acusados de promover um rombo milionário no Postalis – o Fundo dos funcionários dos Correios e Telégrafos. Russo tinha sido sócio de Márcio Lobão, filho do ministro, numa concessionária de BMW que acabou indo à falência. Submetidos a auditorias no Brasil e nos Estados Unidos, o mais provável é que Russo e Fabrizio acabem na prisão.
 
2014. Maranhão. A Justiça Federal de São Paulo encaminha ao Supremo Tribunal Federal documentos que apontam a suspeita de que o senador José Sarney se beneficiou de informação privilegiada por resgatar R$ 2 milhões aplicados em fundos do Banco Santos. Os documentos foram encaminhados ao STF porque  sendo senador Sarney tem foro privilegiado.
 
O resgate dos 2 milhões foi feito um dia antes do banco Central decretar intervenção na instituição financeira. Conforme o Ministério Público Federal de São Paulo, o próprio dono do Banco, Edemar Cid Ferreira, deu as instruções para resgate do dinheiro. Edemar Cid Ferreira já foi condenado a 21 anos de prisão por gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, mas recorreu.
 
É tanto presidiário que dá para organizar mais uma rebelião em Pedrinhas. E nós ainda estamos no mês de maio. O ano só começou. Que coisa incrível! O melhor que todo mundo faz é evitar qualquer tipo de acordo com o grupo Sarney. Essas penitenciárias ficam bem longe do Maranhão.

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